Breve Resumo
O vídeo relata a experiência do mochileiro no Vale do Homo, Etiópia, explorando as tribos Caro e Hammer. Ele mostra a hospedagem no Emerald Lod, a cultura e os costumes da tribo Caro, incluindo suas pinturas corporais e alimentação, e participa de uma celebração na tribo Hammer, onde experimenta o ritual de beber sangue de carneiro e saboreia um churrasco tradicional.
- Hospedagem no Emerald Lod e exploração do Vale do Homo.
- Imersão na cultura da tribo Caro, conhecendo seus costumes e alimentação.
- Participação em ritual e churrasco na tribo Hammer.
Hospedagem no Emerald Lod
O autor apresenta o Emerald Lod, a única opção de hospedagem para quem visita as tribos próximas no Vale do Homo. Ele mostra o quarto onde passou a noite, destacando sua semelhança com as casas das tribos locais, com teto de palha e decoração que retrata a cultura local. O quarto é amplo e confortável, com eletricidade, ventilador, mosquiteiro e banheiro com chuveiro de água quente, um luxo na região. A varanda oferece vista para as casas dos moradores locais da tribo Hammer.
Visita à Tribo Caro
Após uma hora e meia de viagem, o autor chega à tribo Caro, uma das menores do Vale do Homo, com cerca de 9.000 habitantes. Eles vivem nas margens do rio Homo e sobrevivem da agricultura, pecuária e pesca. O autor conta com a ajuda de um guia local, Zino, para se comunicar com a tribo, que possui sua própria língua. Diferente da tribo Hammer, os Caro são conhecidos por suas pinturas corporais feitas com giz, argila e carvão, utilizadas em rituais, celebrações ou como forma de expressão.
Costumes e Cotidiano da Tribo Caro
A vida na tribo Caro segue um ritmo lento e conectado com a natureza e as tradições. O corpo é uma tela de expressão, com pinturas que representam rituais e o estado de espírito. As crianças brincam com o que a natureza oferece, as mulheres preparam a comida e os idosos observam tudo em silêncio. A tribo é poligâmica, onde os homens podem ter várias esposas, desde que paguem o dote de 127 cabritos por cada uma. As mulheres preparam o Adawana, a comida mais comum da tribo, feita com farinha de sorgo e feijão.
Alimentação e Segurança na Tribo Caro
O autor observa o processo de secagem da pele de vaca, que será utilizada como tapete para reuniões e refeições. Os homens da tribo explicam que as pinturas corporais representam diferentes coisas, como o estado de espírito ou um aviso de ausência para troca de mercadorias. Eles também mostram as armas que utilizam para se proteger de outras tribos e de predadores como cachorros do mato e chitas. O autor experimenta o Adawana, a comida mais popular da tribo, feita com farinha de sorgo, água e feijão, e a descreve como uma comida simples e nutritiva, essencial para o dia a dia da tribo.
Crianças Soldado e Busca por Água
Ao sair da tribo Caro, o autor encontra crianças responsáveis pela segurança da região, munidas de armas. Ele explica que é comum nas tribos locais não saberem a idade, pois contam o tempo através da lua. As armas são obtidas através da fronteira com o Quênia e o Sudão do Sul. Próximo ao hotel, o autor mostra um local onde os moradores locais cavam buracos para buscar água de um rio submerso, que abastece as tribos e vilarejos próximos.
Convite para Celebração na Tribo Hammer
Após visitar a tribo Caro, o autor recebe um convite de Muga, da tribo Hammer, para participar de uma celebração com comidas típicas. Ele se sente honrado com o convite e retorna à tribo Hammer para o segundo dia de experiência.
Ritual do Abate do Carneiro
O autor presencia um ritual onde um carneiro é abatido. O sangue do animal é coletado em uma cabaça e oferecido para os membros da tribo beberem. O autor experimenta o sangue, descrevendo-o como salgado e com textura de leite.
Churrasco Tradicional na Tribo Hammer
Após o ritual, o autor acompanha o preparo de um churrasco de carneiro. A carne é cortada em pedaços, espetada em galhos e assada na fogueira. Para salgar a carne, eles fazem furos e adicionam água com sal. O autor experimenta o churrasco com acompanhamentos locais, como o "muna" (pão feito com farinha de milho e sorgo) e o "derbadá" (cuscuz com moringa), e aprova a combinação de sabores.
Celebração de Casamento e Despedida
O autor descobre que a celebração é em comemoração ao casamento de uma das irmãs de Muga. Ele se sente honrado em participar desse momento especial e encerra sua experiência na Etiópia, expressando seu desejo de retornar ao país e sua surpresa com a gastronomia local.