Breve Resumo
Este vídeo é um aulão preparatório para o exame de qualificação da UERJ 2026, com foco em biologia. O professor Vitor Considera revisa diversos tópicos importantes, incluindo a classificação dos seres vivos, características de bactérias, reprodução bacteriana, metabolismo energético, sistemas respiratório e circulatório em diferentes grupos de animais, excreção e osmorregulação. Ele também oferece dicas sobre como estudar para o exame discursivo e como interpretar gráficos.
- Classificação dos seres vivos e características de bactérias
- Reprodução bacteriana e mecanismos de variabilidade genética
- Metabolismo energético: fermentação e respiração aeróbica
- Sistemas respiratório e circulatório em diversos grupos de animais
- Excreção e osmorregulação em diferentes ambientes
Abertura e Orientações Iniciais
O professor Vitor Considera dá as boas-vindas aos alunos e apresenta a série de "aulões porradaria" focados no exame da UERJ 2026. Ele menciona a aula anterior com Luiz Fernando Caldas e incentiva os alunos a interagirem e servirem os veteranos durante a calorada. A aula será gravada e disponibilizada posteriormente. Ele também informa que a duração da aula será de aproximadamente duas horas e que não haverá material de apoio, apenas questões e conteúdo.
E-book Gratuito e Estratégias de Estudo
O professor anuncia que disponibilizará um e-book gratuito com questões antigas da UERJ organizadas por assunto. Ele destaca a importância de focar em bioquímica, citologia, fisiologia humana e ecologia. Para quem não é da área da saúde, ele recomenda focar em acertar de três a cinco questões de biologia e química, priorizando linguagem, humanas e livro para obter um bom conceito. Ele também enfatiza que os aulões são importantes para o exame discursivo, cobrindo cerca de 45 tópicos relevantes.
Classificação dos Seres Vivos: Reinos e Domínios
O professor revisa a classificação dos seres vivos, começando com os cinco reinos de Whittaker (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia). Ele detalha as características de cada reino, como a estrutura celular (procarionte ou eucarionte), modo de nutrição (autotrófico ou heterotrófico) e organização (unicelular ou pluricelular). Em seguida, ele aborda a classificação mais recente de Woese, que divide os seres vivos em Archaea, Bacteria e Eukarya, com base em critérios filogenéticos e evolutivos.
Reino Monera: Características e Reprodução das Bactérias
O professor aprofunda-se no Reino Monera, detalhando as características das bactérias, como a ausência de membrana nuclear (procariontes), presença de ribossomos 70S e a ocorrência de plasmídeos. Ele explica a teoria endossimbiótica, que postula que mitocôndrias e cloroplastos eram bactérias que estabeleceram uma relação mutualística com células eucariontes. Ele também aborda a reprodução assexuada das bactérias por divisão binária e os mecanismos de variabilidade genética: conjugação, transformação e transdução, destacando o papel dos bacteriófagos na transdução.
Questão 1: Crescimento Bacteriano e Fatores Ambientais
O professor resolve uma questão sobre o crescimento bacteriano em diferentes fases (exponencial e estacionária) e a influência de fatores ambientais, como a disponibilidade de nutrientes. Ele explica que na fase exponencial, com alta disponibilidade de nutrientes, o tempo de geração é menor, enquanto na fase estacionária, com menos nutrientes, o tempo de geração é maior.
Metabolismo Energético: Fermentação Alcoólica e Lática
O professor explica os processos de fermentação alcoólica e lática, destacando a importância da glicólise e da reoxidação das coenzimas de oxirredução (NADH) para a continuidade do processo. Na fermentação alcoólica, a glicose é convertida em ácido pirúvico, que é descarboxilado em acetaldeído, o aceptor final de elétrons, resultando em etanol e CO2. Na fermentação lática, o ácido pirúvico recebe os elétrons do NADH, formando ácido lático.
Questão 2: Fisiologia do Exercício e Metabolismo Energético Muscular
O professor aborda a fisiologia do exercício, relacionando o condicionamento físico com a oferta de glicose e oxigênio para a musculatura. Ele explica a diferença entre fibras de contração lenta (aeróbias) e rápida (anaeróbias) e como elas são utilizadas em diferentes tipos de atividades físicas. Ele resolve uma questão sobre as fontes de energia utilizadas em corridas de diferentes durações, destacando a importância da via anaeróbia em atividades de curta duração e da via aeróbia em atividades de longa duração.
Eutrofização: Causas, Consequências e Processos
O professor explica o processo de eutrofização, causado pelo enriquecimento de nutrientes em corpos d'água, como esgoto doméstico e fertilizantes. Ele detalha como o excesso de nutrientes leva à proliferação de fitoplâncton, turbidez da água, morte de algas bentônicas, aumento da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), hipóxia e liberação de gases de enxofre.
Questão 3: Eutrofização e Concentrações de Parâmetros na Água
O professor resolve uma questão sobre eutrofização, analisando um gráfico que relaciona as concentrações de nutrientes, oxigênio dissolvido, organismos aeróbicos e anaeróbicos ao longo do tempo. Ele enfatiza a importância de entender a relação de causa e consequência entre os parâmetros para interpretar corretamente o gráfico.
Sistema Respiratório Humano: Anatomia e Hematose
O professor revisa o sistema respiratório humano, desde a inspiração até a hematose nos alvéolos pulmonares. Ele explica como o diafragma e os músculos intercostais atuam na inspiração e expiração, e como os gases (O2 e CO2) são trocados por difusão simples através das paredes dos alvéolos e capilares sanguíneos.
Sistema Circulatório e Respiração em Diversos Grupos de Animais
O professor aborda a diversidade dos sistemas circulatório e respiratório em diferentes grupos de animais, desde os poríferos (sem sistema circulatório) até os vertebrados. Ele destaca a importância do sistema ambulacrário nos equinodermos, a respiração cutânea nos anelídeos, a respiração traqueal nos insetos e as adaptações respiratórias em peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Questão 4: Adaptações de Artrópodes ao Ambiente Terrestre
O professor resolve uma questão sobre as adaptações dos artrópodes ao ambiente terrestre, como patas articuladas, diferentes aparelhos bucais e o exoesqueleto. Ele explica como o exoesqueleto oferece proteção contra a desidratação e danos mecânicos, mas também impede o crescimento contínuo, exigindo a muda ou ecdise.
Sistema Circulatório em Vertebrados: Peixes, Anfíbios e Répteis
O professor detalha a evolução do sistema circulatório nos vertebrados, começando com o coração de duas cavidades dos peixes, passando pelo coração de três cavidades dos anfíbios e répteis não crocodilianos, até o coração de quatro cavidades dos répteis crocodilianos, aves e mamíferos. Ele explica as diferenças na circulação (simples ou dupla, completa ou incompleta) e como elas estão relacionadas com o metabolismo e o estilo de vida de cada grupo.
Questão 5: Circulação Fetal e Forame Oval
O professor aborda a circulação fetal, explicando como o forame oval permite que o sangue desvie dos pulmões não funcionais e siga diretamente para o átrio esquerdo. Ele destaca a importância da placenta nas trocas gasosas e como a hemoglobina fetal tem maior afinidade pelo oxigênio do que a hemoglobina materna.
Excreção Nitrogenada: Amônia, Ureia e Ácido Úrico
O professor revisa os principais excretas nitrogenados (amônia, ureia e ácido úrico) e como eles estão relacionados com o ambiente e o estilo de vida dos animais. Ele explica que a amônia é excretada por animais aquáticos, a ureia por mamíferos e anfíbios adultos, e o ácido úrico por répteis e aves, como uma adaptação para economizar água.
Questão 6: Excreção Nitrogenada e Adaptação a Ambientes Desérticos
O professor resolve uma questão sobre a excreção nitrogenada e a adaptação de répteis a ambientes desérticos. Ele explica como a excreção de ácido úrico permite que os répteis eliminem o nitrogênio com pouca água, adaptando-se a ambientes secos.
Osmorregulação em Peixes: Água Doce e Salgada
O professor explica a osmorregulação em peixes de água doce e salgada. Peixes de água salgada perdem água por osmose e precisam beber água e excretar o excesso de sal ativamente pelas brânquias, além de terem glomérulos renais pouco desenvolvidos. Peixes de água doce ganham água por osmose e precisam excretar o excesso de água através de urina diluída, além de absorverem sal ativamente pelas brânquias e terem glomérulos renais bem desenvolvidos.
Questão 7: Estresse Osmótico e Sobrevivência de Peixes
O professor resolve uma questão sobre estresse osmótico em peixes, explicando como um peixe de água salgada que consegue sobreviver eliminando mais urina e reabsorvendo mais sais do que em seu habitat original está adaptado a um ambiente com menor salinidade. Ele conclui que o peixe original é de água salgada e está vivendo em um ambiente um pouco menos salgado.