Breve Resumo
Neste episódio do podcast, Bru Fior, jornalista e especialista em branding pessoal e carreira, compartilha suas experiências com burnout e assédio moral no ambiente de trabalho. Ela discute como adiou o burnout, os sinais que percebeu e como lidou com as dificuldades. Além disso, aborda a importância de reconhecer comorbidades e a necessidade de combater o preconceito em relação a transtornos mentais.
- Experiências de burnout e assédio moral
- Reconhecimento de comorbidades
- Combate ao preconceito em relação a transtornos mentais
Introdução
Bru Fior se apresenta como jornalista e especialista em branding pessoal e carreira. Ela expressa sua honra em participar do podcast e revela que o tema é um de seus preferidos.
Branding Pessoal e Carreira
Bru explica que seu trabalho envolve branding pessoal e carreira, utilizando a comunicação como principal habilidade. Ela menciona que muitas pessoas estão buscando esse tipo de serviço atualmente.
Timeline e Expectativas
Bru compartilha que, no início de sua carreira, ambicionava dirigir uma redação. Ela sempre teve características de liderança e via esse como seu objetivo principal. No entanto, a vida a levou por outros caminhos, gerando frustração quando percebeu que esse sonho não se concretizaria.
Frustração e Batalha
Bru revela que a frustração foi intensa, mas ela lutou e batalhou para alcançar seus objetivos. Ela menciona que não tinha conexões em São Paulo e precisou correr atrás de tudo. Quando surgiu a oportunidade de ser a número um em seu perfil, foi sabotada por uma pessoa que cometeu abuso moral contra ela.
Assédio Moral e Saúde Mental
Bru identifica esse período como depressivo, mas já fazia terapia, o que a ajudou a lidar com a situação. Ela se separou durante esse período, o que intensificou as dificuldades. O trabalho a ajudava a se manter no universo que amava, mas ela não conseguiu abrir a boca sobre o abuso que sofria.
Saída da Glamour e Novo Desafio
Bru não conseguia sair da Glamour, mas surgiu um convite para comandar o Universa do W. Ela aceitou a proposta e deixou a Glamour. No entanto, ao chegar no novo emprego, descobriu que chefiaria com mais duas pessoas, o que a fez pedir demissão em poucos dias, pois identificou um ambiente tóxico.
Assédio Moral e Burnout
Bru diferencia o assédio moral do burnout. O assédio foi um trauma que a assombra até hoje, enquanto o burnout foi uma experiência atual. Ela explica que o burnout está relacionado ao neoliberalismo e à exaustão no trabalho.
Sintomas do Burnout
Bru descreve os sintomas do burnout, como insônia, insensibilidade, tonturas, problemas de alimentação e esquecimento. Ela relata que, em um momento crítico, não conseguia andar devido à tontura e precisou de acompanhamento médico.
Projetos e Recuperação
Mesmo doente, Bru entregou seus trabalhos, mas com perfeccionismo excessivo, o que contribuiu para o burnout. Ela conseguiu se organizar devido ao modelo de cursos que oferece, com períodos de folga. No entanto, ao voltar antes do planejado, quis refazer todo o conteúdo de um curso, o que a levou a um novo burnout.
Recaída e Rupturas
Bru explica que, apesar de ter se tratado, não pegou leve e teve uma recaída. Além disso, passou por rupturas com a sócia e com um projeto, o que gerou mini traumas. A questão cognitiva foi afetada, e ela não conseguia mais ler nem escrever.
Entendendo o Processo
Bru se considera uma pessoa "terapêutica" e entende que é mais sensível e propensa a recaídas. Ela ressalta a importância de estar presente e não se preocupar excessivamente com o futuro.
Comorbidades e Diagnósticos
Bru destaca a importância de observar as comorbidades, como transtorno bipolar e síndrome do pânico. Ela menciona que os diagnósticos importam menos do que a forma como lidamos com eles. Além disso, critica o preconceito em relação a transtornos mentais e a necessidade de tomar remédios.
Preconceito e Remédios
Bru critica o preconceito em relação aos remédios e a falta de compreensão das empresas em relação aos transtornos mentais. Ela aconselha a não revelar o diagnóstico na empresa, pois isso pode prejudicar a avaliação profissional.
Evolução e Contexto
Bru ressalta que os diagnósticos mudam com o tempo e que o contexto histórico, familiar e pessoal influenciam a saúde mental. Ela defende o combate ao preconceito em relação aos transtornos mentais e a importância de cuidar do cérebro.
Desafios e Medos
Bru revela que seu grande desafio é ter menos medo, tanto do trauma quanto de falhar e não ser mais "fodona". Ela reconhece que seus medos podem parecer exagerados para outras pessoas, mas são reais para ela.
Traumas e Honestidade
Bru compartilha traumas de sua carreira, como ser considerada muito nova para oportunidades. Falar sobre esses traumas foi terapêutico e a ajudou a ser honesta com as pessoas. Ela destaca a importância de não deslegitimar os medos de ninguém.
Histórico Familiar e Geração
Bru incentiva a conhecer o histórico familiar, pois a predisposição a transtornos mentais pode ser hereditária. Ela conta a história de sua mãe, que sofria de depressão e precisou de tratamento. Bru observa que a atual geração é a primeira a falar abertamente sobre saúde mental.
Relacionamentos e Empatia
Bru discute como a falta de compreensão sobre saúde mental pode afetar os relacionamentos. Ela ressalta que não é ilegítimo não entender, mas é importante tentar captar o que está acontecendo. Bru compartilha experiências de amigas que a ajudaram a identificar seus sintomas.
Observação e Cura
Bru enfatiza a importância da observação e da ajuda de amigos para identificar os sintomas. Ela relata como uma amiga a ajudou a perceber sua fala "mole", o que a levou a buscar ajuda médica e iniciar sua cura. Bru se considera curada em observação e pronta para esperar o momento certo de voltar ao trabalho.
Criatividade e Sono
Bru compartilha dicas sobre criatividade e sono, aconselhando a anotar as ideias que acordam, mas a deixar para o dia seguinte as que surgem durante o sono. Ela ressalta a importância de descansar e respeitar os limites do corpo.
Agradecimentos e Encerramento
Bru agradece a confiança e a oportunidade de compartilhar suas experiências. Ela se sente privilegiada por ter conversas profundas com as pessoas e espera que sua história possa ajudar outras pessoas.