Resumo de História: NAZISMO e FASCISMO - Período entre Guerras (Débora Aladim)

Resumo de História: NAZISMO e FASCISMO - Período entre Guerras (Débora Aladim)

Breve Resumo

Este vídeo oferece um resumo sobre o Nazismo e o Fascismo, abordando suas origens, características e ascensão na Europa durante o período entre guerras. O vídeo explora o contexto histórico de crise do liberalismo, o medo do comunismo, e o Tratado de Versalhes, que contribuíram para o surgimento de regimes totalitários na Itália e na Alemanha.

  • Explica as características comuns dos regimes totalitários, como o culto ao líder, partido único, anticomunismo, militarismo, nacionalismo e o culto ao estado.
  • Detalha o surgimento do fascismo na Itália, liderado por Mussolini, e do nazismo na Alemanha, liderado por Hitler, incluindo suas políticas, ideologias e impactos na sociedade.
  • Aborda a Guerra Civil Espanhola e a influência dos regimes nazista e fascista em outros movimentos de extrema direita na Europa.

Introdução

O vídeo apresenta um resumo sobre o Nazismo e o Fascismo, focando em suas origens e características na Itália e na Alemanha, sem abordar a Segunda Guerra Mundial em detalhes. O objetivo é fornecer um entendimento sobre como esses movimentos surgiram e se desenvolveram no período entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, um período marcado pela crise do liberalismo e pelo medo do comunismo.

Contexto Histórico: Crise do Liberalismo e Ascensão de Ideologias Extremistas

O período entre guerras foi marcado por uma crise do liberalismo, com a economia global abalada pela crise de 1929 e a instabilidade política em vários países europeus. O medo do comunismo, impulsionado pela Revolução Russa, levou muitas pessoas a apoiar ideologias de extrema direita como o fascismo e o nazismo, que prometiam ordem e estabilidade em oposição ao socialismo.

Características dos Regimes Totalitários

Regimes totalitários, como o nazismo e o fascismo, compartilham características como o culto ao líder, partido único, anticomunismo, militarismo, nacionalismo e o culto ao estado. No caso específico do nazismo, destaca-se a crença na superioridade racial ariana e o ódio a minorias como judeus, homossexuais e ciganos.

Ascensão do Fascismo na Itália

O fascismo nasceu na Itália em um contexto de crise econômica e insatisfação pós-Primeira Guerra Mundial. O Partido Fascista, liderado por Mussolini, ganhou apoio com sua retórica anticomunista e nacionalista, utilizando a violência dos "camisas pretas" contra opositores. A "Marcha sobre Roma" em 1922 demonstrou a força do partido, levando à nomeação de Mussolini como primeiro-ministro e, posteriormente, à instauração de uma ditadura.

Políticas e Consolidação do Poder Fascista na Itália

Mussolini consolidou seu poder perseguindo a oposição, extinguindo partidos socialistas e implementando o corporativismo, que controlava as relações entre trabalhadores e empregadores. A Concordata de Latrão com a Igreja Católica criou o Estado do Vaticano, resolvendo um antigo conflito. Apesar da censura e da repressão, Mussolini reergueu a economia italiana com medidas como o arrocho salarial e o investimento na indústria de base, embora não tenha resolvido o desequilíbrio entre o Norte e o Sul do país.

Ascensão do Nazismo na Alemanha

A Alemanha, após a Primeira Guerra Mundial, enfrentou uma grave crise econômica, instabilidade política e o peso do Tratado de Versalhes. Em 1923, o Partido Nazista tentou um golpe de estado, que falhou e levou à prisão de Hitler. Durante sua prisão, Hitler escreveu "Mein Kampf", expondo suas ideias antissemitas e racistas. A crise de 1929 impulsionou a popularidade do Partido Nazista, que prometia vingança contra o Tratado de Versalhes e a recuperação econômica da Alemanha.

Consolidação do Poder Nazista na Alemanha

Hitler chegou ao poder por meios democráticos, sendo nomeado primeiro-ministro. Em 1934, um incêndio no Parlamento alemão foi usado como pretexto para decretar estado de emergência e suprimir liberdades individuais. Sindicatos de esquerda foram dissolvidos, funcionários judeus foram demitidos e campos de concentração foram criados. Hitler acumulou os cargos de primeiro-ministro e presidente, dando início ao "Terceiro Reich" e investindo em propaganda para exaltar o regime e sua figura.

Propaganda Nazista e Perseguição aos Judeus

Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, planejou cuidadosamente a propaganda do partido, exaltando Hitler e difamando minorias, especialmente os judeus. Livros considerados "antinazistas" foram queimados em praça pública. As Olimpíadas de Berlim em 1936 foram usadas para promover a superioridade ariana. A "Juventude Hitlerista" doutrinava crianças com ideais nazistas. Os judeus foram progressivamente perdendo direitos, sendo proibidos de exercer profissões, frequentar lugares públicos e casar com arianos. As Leis de Nuremberg de 1935 institucionalizaram a discriminação racial.

A Noite dos Cristais e o Início da Perseguição Aberta

A "Noite dos Cristais" marcou o início da perseguição aberta aos judeus, com ataques a lojas e assassinatos nas ruas. Apesar da violência, o governo Hitler inicialmente obteve sucesso na recuperação econômica da Alemanha, descumprindo o Tratado de Versalhes e investindo no exército e na indústria. A "teoria do Espaço Vital" justificava a expansão territorial alemã, preparando o terreno para a Segunda Guerra Mundial.

Influência do Nazismo e Fascismo em Outros Regimes

O nazismo e o fascismo influenciaram outros regimes de extrema direita na Europa, como o salazarismo em Portugal e o franquismo na Espanha. A Guerra Civil Espanhola, iniciada em 1936, opôs um governo de esquerda a forças de direita apoiadas por Hitler e Mussolini. O bombardeio de Guernica, um evento marcante da guerra, inspirou a famosa obra de Pablo Picasso.

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