The biology of our best and worst selves Robert Sapolsky

The biology of our best and worst selves Robert Sapolsky

Breve Resumo

O vídeo explora a complexidade do comportamento humano, abordando a violência, o altruísmo e a biologia contextual do comportamento. Ele argumenta que entender o comportamento requer considerar múltiplos níveis de causalidade, desde o que acontece no cérebro um segundo antes de uma ação até influências genéticas e evolutivas ao longo de milhões de anos. O vídeo também destaca a capacidade de mudança no comportamento humano, ilustrando com exemplos históricos de transformação pessoal e coletiva.

  • A violência humana é complexa e contextual, não simplesmente odiada, mas às vezes aplaudida.
  • O comportamento humano é influenciado por uma miríade de fatores, desde a atividade cerebral imediata até a história evolutiva.
  • A mudança é possível, como demonstrado por exemplos históricos de transformação pessoal e coletiva.

Introdução

O vídeo começa com uma introdução sobre a complexidade do comportamento humano e a inadequação da linguagem para explicá-lo. O autor expressa entusiasmo em ouvir Robert Sapolsky explicar alguns dos pensamentos por trás disso em público.

A Fantasia Sombria

O autor descreve uma fantasia recorrente de capturar e infligir sofrimento extremo a Adolf Hitler. Ele reconhece a intensidade dessa fantasia, mas também admite não acreditar em almas ou no mal. Ele expressa opiniões contraditórias sobre violência, pena de morte e controle de armas, ilustrando a confusão inerente à natureza humana quando se trata de violência.

A Complexidade da Violência Humana

A espécie humana tem problemas com a violência, mas não odeia a violência, odeia o tipo errado. Quando é o tipo certo, aplaudimos, distribuímos medalhas, votamos, acasalamos com nossos campeões. Além de sermos uma espécie violentamente miserável, também somos uma espécie extraordinariamente altruísta e compassiva. Para começar, o que é totalmente chato é entender os aspectos motores do comportamento. O que é difícil é entender o significado do comportamento porque em alguns cenários, puxar um gatilho é um ato terrível, em outros, é heroicamente auto-sacrificial.

A Biologia do Comportamento no Contexto

O autor argumenta que não há uma única região do cérebro, hormônio, gene ou experiência que explique todo o comportamento. Em vez disso, cada comportamento tem múltiplos níveis de causalidade. Ele usa o exemplo de alguém puxando o gatilho em uma situação de tumulto para ilustrar como o comportamento é influenciado por fatores que vão desde a atividade da amígdala um segundo antes até a história evolutiva da pessoa.

Múltiplos Níveis de Causalidade

O autor detalha os múltiplos níveis de causalidade que influenciam o comportamento, incluindo:

  • Um segundo antes: Atividade na amígdala (região do cérebro central para o medo).
  • Segundos a minutos antes: Estímulos ambientais, como imagens e sons do tumulto, bem como fatores como raça, gênero, dor, fome e exaustão.
  • Dois dias antes: Níveis hormonais, como testosterona e hormônios do estresse.
  • Semanas a meses antes: Plasticidade neural, influenciada por estresse e trauma.
  • Anos antes (adolescência): Desenvolvimento do córtex frontal, moldado pela experiência.
  • Infância e vida fetal: Mudanças epigenéticas permanentes, ativando ou desativando genes.
  • Genes: Interação entre genes e ambiente, como a variante do gene MAO-A que aumenta a propensão à violência em indivíduos que sofreram abuso infantil.
  • Séculos atrás: Cultura ancestral, como culturas de honra desenvolvidas por pastores nômades.
  • Milhões de anos atrás: Evolução de padrões de comportamento em diferentes espécies de primatas.

A Complexidade e a Mudança

O autor conclui que entender o comportamento requer considerar todos os níveis de causalidade, desde um segundo antes até milhões de anos antes. Ele enfatiza que é complicado e que devemos ter cuidado ao julgar o comportamento dos outros. O ponto mais importante é que cada pedaço da biologia pode mudar em diferentes circunstâncias.

Exemplos de Mudança Humana

O autor apresenta exemplos de mudança humana extraordinária:

  • John Newton: Um teólogo britânico que desempenhou um papel central na abolição da escravidão, apesar de ter sido um capitão de navio negreiro e investidor em escravidão.
  • Zhang Jia Bei: Um piloto japonês que liderou o ataque a Pearl Harbor e, 50 anos depois, pediu desculpas aos sobreviventes.
  • A Trégua de Natal de 1914: Soldados britânicos e alemães fizeram uma trégua para coletar corpos, trocar presentes e jogar futebol juntos.
  • Hugh Thompson: Um piloto de helicóptero americano que parou o massacre de My Lai apontando suas metralhadoras para seus próprios compatriotas.

Conclusão

O autor conclui que aqueles que não estudam a história da mudança humana extraordinária e a biologia do que pode nos transformar do nosso pior para o nosso melhor comportamento estão destinados a não ser capazes de repetir esses momentos magníficos.

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