The Fastest train ever built | The complete physics of it

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Resumo Breve

Este vídeo explora a tecnologia do trem Maglev SC (Superconducting Magnetically Levitated), desenvolvido pela Central Japan Railway Company, que se destaca por sua velocidade superior a 600 km/h e o uso de ímãs supercondutores. O vídeo explica os três objetivos principais para operar um trem Maglev: propulsão, levitação e orientação, detalhando como os ímãs supercondutores, resfriados com hélio líquido, são essenciais para alcançar esses objetivos. Além disso, aborda os sistemas de refrigeração criogênica, a propulsão via bobinas eletromagnéticas, o método de levitação através de bobinas em forma de oito, e o sistema de orientação que garante a estabilidade lateral do trem.

  • Ímãs supercondutores permitem alta velocidade e eficiência.
  • Levitação é alcançada através de bobinas passivas em forma de oito.
  • Sistema de orientação garante estabilidade lateral sem contato.

Introdução ao Trem Maglev SC

O vídeo começa destacando que, embora trens de levitação magnética (Maglev) sejam comuns, o trem Maglev SC desenvolvido pela Central Japan Railway Company é único devido à sua velocidade superior a 600 km/h, alcançando o status de trem mais rápido. Este trem utiliza ímãs supercondutores, que, uma vez carregados, produzem uma corrente contínua e um forte campo magnético sem perda de energia. A tecnologia, que está sendo testada com sucesso, tem o potencial de superar outras tecnologias de levitação magnética até 2027 e pode conectar Nova York a Washington DC em apenas uma hora até 2030.

Objetivos e Componentes Essenciais

Para operar um trem de levitação magnética com sucesso, é necessário alcançar três objetivos principais: propulsão, levitação e orientação. O coração deste trem são os ímãs supercondutores, que são cruciais para atingir esses objetivos. Trens de levitação exigem eletroímãs poderosos para gerar força de sustentação e propulsão, resultando em velocidades mais altas. Eletroímãs normais têm limitações devido ao aquecimento, mas os eletroímãs supercondutores resolvem esse problema ao operar em temperaturas extremamente baixas.

Supercondutividade e Refrigeração Criogênica

Em eletroímãs supercondutores, a temperatura do condutor é reduzida abaixo de um limite crítico, permitindo uma enorme corrente elétrica com resistência zero. Uma vez carregada, a bobina supercondutora mantém uma corrente contínua sem perda de energia, com correntes de até 700 quiloampères, cerca de 10.000 vezes a corrente de fios domésticos convencionais. Para manter as bobinas em estado supercondutor, um sistema de refrigeração a hélio líquido é utilizado, mantendo a liga de nióbio-titânio a uma temperatura abaixo de 9,2 Kelvin, utilizando hélio líquido a 4,5 Kelvin.

Engenharia Criogênica e Isolamento Térmico

A unidade de refrigeração opera com base no ciclo de refrigeração de Gifford-McMahon. Para evitar a absorção de calor externo, um escudo de radiação é adicionado ao redor do supercondutor. Este escudo também é resfriado com nitrogênio líquido para neutralizar qualquer aquecimento. Um vácuo é mantido dentro do escudo de radiação para prevenir a transferência de calor por convecção. Quatro supercondutores com polaridade de corrente oposta são dispostos em uma unidade. Embora os eletroímãs funcionem sem fonte de alimentação, o sistema criogênico requer uma quantidade significativa de energia.

Propulsão do Trem Maglev SC

A propulsão do trem é realizada por uma série de eletroímãs normais, chamados de bobinas de propulsão, que são alimentados alternadamente e colocados dentro de uma guia. A direção da força é determinada considerando os polos mais próximos. Ao alternar a polaridade dos eletroímãs, a força resultante impulsiona o trem para frente. A velocidade do trem é controlada ajustando a frequência dessa alternância.

Levitação Magnética

A levitação do trem Maglev SC é alcançada com bobinas em forma de oito, que não são alimentadas. Essas bobinas são dispostas na guia. Quando um ímã se move paralelamente a essas bobinas, o fluxo magnético variável induz uma força eletromotriz (FEM) em ambas as alças. Se o ímã estiver centralizado, a FEM resultante é zero. No entanto, se o ímã estiver deslocado, a alça inferior enfrenta um fluxo magnético mais forte, induzindo uma corrente que cria polos magnéticos que levitam o ímã.

Estabilização e Orientação Lateral

A estabilidade lateral, ou orientação, é alcançada interconectando as bobinas em forma de oito. Se o trem estiver centralizado, as FEMs induzidas nas bobinas direita e esquerda serão iguais, sem corrente nas bobinas de interconexão. Se o trem se deslocar para a direita, a diferença de FEMs induzirá uma corrente nas bobinas de interconexão, criando uma força horizontal que puxa o trem de volta ao centro.

Alimentação e Segurança

O sistema criogênico e outros aparelhos elétricos do trem requerem uma grande quantidade de energia elétrica, que é transferida indutivamente das bobinas no solo para as bobinas de coleta de energia no trem, sem contato físico. Para mitigar os riscos à saúde dos passageiros devido ao forte campo magnético, escudos magnéticos são utilizados nos vagões e nas instalações de embarque, mantendo a força do campo magnético abaixo das diretrizes da ICNIRP.

Testes e Futuro do Maglev SC

Os testes do trem Maglev SC começaram em 1997 na linha de teste de Yamanashi Maglev e continuaram por 10 anos sem interrupções. Durante esses testes, uma velocidade recorde de 603 km/h foi alcançada. Os resultados positivos incentivaram as autoridades japonesas a permitir operações comerciais entre Tóquio e Nagoya até 2027, com planos para mais trens Maglev SC no futuro.

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