Breve Resumo
Nesta conversa, Steve Kaufmann entrevista Luca Lampariello, um poliglota, sobre sua jornada de aprendizado de idiomas, técnicas e mentalidade. Eles discutem a importância da imersão cultural, pronúncia, o papel da entrada (input) na aquisição de idiomas e como adaptar os métodos de aprendizado às preferências individuais. Luca compartilha suas experiências pessoais, incluindo o impacto de sua professora americana e o uso de técnicas como tradução bidirecional e escrita à mão. Eles também abordam o uso da inteligência artificial (IA) no aprendizado de idiomas e a importância de acreditar no processo e aproveitar a jornada.
- A importância da imersão cultural e da mentalidade no aprendizado de idiomas.
- Técnicas de aprendizado de idiomas, como tradução bidirecional e escrita à mão.
- O papel da entrada (input) na aquisição de idiomas e como adaptar os métodos de aprendizado às preferências individuais.
- O uso da inteligência artificial (IA) no aprendizado de idiomas.
Quem é Luca Lampariello?
Luca Lampariello é apresentado como um poliglota notável, conhecido por sua habilidade de falar vários idiomas com sotaques quase nativos. Steve Kaufmann elogia a proficiência de Luca e o reconhece como um membro importante da comunidade poliglota. Luca é autor de um livro sobre aprendizado de idiomas, que oferece experiências pessoais e conselhos práticos.
A jornada de aprendizado de idiomas de Luca
Luca compartilha que começou a aprender inglês e francês no ensino médio, mas não teve muito sucesso inicialmente. A contratação de Susan, uma professora americana, foi um ponto de virada, pois ela o inspirou e o fez acreditar em si mesmo. Aos 12 anos, Luca mal conseguia formar frases e tinha um sotaque ruim. Após dois anos de estudo, ele viajou para a Irlanda e foi confundido com um americano, o que o motivou a continuar aprendendo idiomas.
Alcançando uma pronúncia semelhante à de um nativo
Luca explica que seu desejo de soar como um americano foi fundamental para melhorar sua pronúncia. Ele assistia a filmes americanos e imitava os sons e gestos dos atores. Ele enfatiza que a parte psicológica desempenha um papel importante na pronúncia e que prestar atenção aos sons e padrões da língua é essencial. Luca também menciona a importância de um ambiente de aprendizado positivo e do feedback construtivo.
Por que a forma como pensamos é importante
Luca discute a importância de pensar no idioma que está falando. Ele explica que, ao falar inglês, ele pensa como um falante nativo de inglês e evita usar padrões de pensamento italianos. Ele também menciona que seus gestos mudam dependendo do idioma que está falando. Luca enfatiza que o pensamento está interligado com o som e que mudar de idioma pode perturbar o fluxo do pensamento.
O papel da entrada (input) na aquisição de idiomas
Luca e Steve concordam que a entrada (input) é fundamental para a aquisição de idiomas. Luca compartilha que assistia a filmes em inglês e francês todas as noites e, de repente, começou a falar francês fluentemente. Steve menciona que, em seu aprendizado de persa e turco, ele ouve e lê muito antes de começar a falar com um tutor. Eles enfatizam que, para falar bem, é preciso falar muito, mas também ter vocabulário e familiaridade com o idioma.
Adaptando os métodos de aprendizado de idiomas às nossas preferências
Luca explica que encontrar a "zona verde" entre eficiência e diversão é fundamental para aprender um idioma com sucesso. Ele compartilha suas técnicas específicas, como tradução bidirecional e escrita à mão, mas enfatiza que cada pessoa deve encontrar o que funciona melhor para si. Luca também menciona a importância de confiar no processo e de se expor ao idioma por meio de leitura e audição.